terça-feira, 20 de outubro de 2009

Obras da Marginal Tietê, Serra e Kassab, seguem Maluf.

A lógica dos projetos dos governos, estadual e municipal de São Paulo, José Serra e Gilberto Kassab é a mesma do ex. prefeito e governador Paulo Maluf, a de construir uma cidade para sua “excelência o automóvel”.
As obras em andamento foram concebidas para dar mais espaço para o transporte individual.
Cabe lembrar que a cidade e o estado devem ser governados para todos, inclusive para os que preferem como meio de transporte o automóvel. Mais a incoerência esta na tentativa de “distorcer” e justificar que uma obra desta natureza esta sendo feita para desobstruir um dos corredores de maior importância para a cidade, do transporte de carga que por ela passam por não encontrarem outra opção.
Justificar uma obra deste vulto com esse argumento é no mínimo infantil, o tão falado Rodo Anel “empacou” em outras palavras é isso que quer dizer, quando agentes públicos e vereadores da base aliada do governo partem para esta justificativa.
E mais estapafúrdio fica ainda quando o Secretário de Transportes do Município diz que a interdição para a obra só aumentará 40% na lentidão do trânsito de São Paulo.
Não bastasse o mesmo Secretário ter usado como justificativa no inicio de seu mandato, restringir a circulação do transporte de carga no centro urbano para evitar um colapso no sistema viário da capital.
A impressão que se tem é que estão brincando com a população desta cidade, e cada hora alguém fala alguma coisa e faz outra ainda mais “sem pé nem cabeça”, talvez só pra dizer que se tinha um projeto pra cidade.
O que se vê cada vez mais claramente é que falta um projeto, planejado, pensado e antes de tudo avaliado e discutido com a população e seus representantes.
As coisas acontecem de repente em São Paulo.
De repente um “iluminado” vem e fala que não pode transporte coletivo de fretamento do jeito que esta e tira da cartola uma regulamentação e pronto, vai melhorar o trânsito.
Depois vem outro, ou o mesmo e diz que agora vamos aumentar a marginal para dar mais fluidez a carga que só passa por São Paulo, como se São Paulo não fosse um pólo gerador de demanda desta natureza, e sem cerimônia retira as poucas arvores que ainda resistiam na várzea do rio e outra vez de repente...
Será feito a maior compensação ambiental de São Paulo, plantando varias mudas de arvores na cabeceira do rio em Guarulhos, e vai adiantar?
Eduardo Facchini

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